12 de jun. de 2011

Inédito: O que Dallas e Miami precisam fazer para ganhar!

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A vitória por 112 a 103 na noite da última quinta-feira deixou o Dallas próximo da conquista do inédito título da NBA. A franquia texana tem vantagem de 3 a 2 na série melhor de sete partidas contra o Miami Heat. O time do alemão Dirk Nowitzki precisa de um triunfo nos dois jogos na Flórida para ficar com o troféu.



A primeira chance para conseguir realizar o feito é neste domingo. O Dallas entra em ação às 21h de Brasília. Após três jogos como mandante, o Mavericks volta a atuar longe de seus domínios. O confronto será no American Airlines Arena, casa do Heat. Em caso de necessidade, a sétima partida será novamente em Miami.
O Dallas corre atrás de seu primeiro título na NBA. Fundado em 1980, o Mavericks tem a sua primeira chance real de conquistar o troféu. Em 2006, a equipe esteve na decisão e foi superada pelo próprio Miami Heat. A franquia texana abriu 2 a 0 na disputa, mas não esteve em condições de fechar a série.

Confira o que o Dallas precisa fazer para vencer o sexto jogo:


PARAR DWYANE WADE


Uma das chaves para o Dallas conseguir a conquista inédita é limitar a produção de Dwyane Wade. O ala-armador tem sido o principal nome do Miami. Foram 142 pontos no total e média de 28,4 nos cinco jogos anteriores.
Contudo, não é apenas anotando pontos que Wade tem ajudado o Miami. O jogador já distribuiu 25 assistências na série. Apenas LeBron James (35) pelo Heat e Jason Kidd (30) pelo Dallas conseguiram mais. Outro bom trabalho feito pelo craque está na participação de rebotes ofensivos. Foram 12 ao longo dos cinco jogos.


PEGAR MAIS REBOTES OFENSIVOS


O Dallas está em desvantagem na série contra o Miami Heat quando o assunto é a briga no garrafão. Mesmo com o placar com 3 a 2 e precisando de apenas mais um triunfo para conquistar o inédito título, o Mavericks está perdendo a disputa pelos rebotes.
O time da Flórida pegou 192 rebotes nos cinco primeiros jogos da série, média de 38,4. Já o Dallas pegou 186, média de 37,2. O problema para Mavericks está nos rebotes ofensivos. São 55 para o Heat contra 45 da equipe texana.
Tyson Chandler é o destaque nesta estatística. Foram 22 rebotes ofensivos. No entanto, com exceção dele e Shawn Marion, nenhum outro jogador do Dallas pegou mais do que dois. Quatro atletas do Heat pegaram pelo menos cinco, e três estão em dois dígitos.


FORÇAR ERROS DE LEBRON JAMES

LeBron James é um dos principais "responsáveis" pela liderança do Dallas na série final. O jogador do Miami não tem conseguido atuar bem, especialmente nos períodos finais das partidas da decisão. O craque tem se escondido do jogo e abusado do número de erros no ataque.
LeBron foi o responsável pela perda de 18 posses de bola do Miami nos cinco jogos da final. Apenas o rival Jason Kidd cometeu mais erros (19). Tal fato pode ser explicado por que James tem atuado boa parte do tempo como armador.











MELHORAR NO TERCEIRO PERÍODO

O Dallas não está voltando bem dos vestiários das partidas contra o Miami Heat. O terceiro período é o mais fraco do time texano nos cinco primeiros jogos da final da NBA nesta temporada. A média de 20,6 pontos no quarto após o intervalo é a mais baixa da equipe.
O Dallas saiu derrotado do terceiro quarto em três dos cinco jogos desta final. Nas duas oportunidades em que venceu o período após o intervalo, o Mavericks ficou com a vitória. Apenas no jogo 2 da série quando conseguiu uma virada histórica nos 12 minutos finais, é que o time texano conseguiu o triunfo mesmo sendo superado no retorno dos vestiários.
O desempenho no terceiro quarto das partidas da série fez o Dallas entrar em desvantagem nos período decisivo em quatro das cinco partidas. Apenas no último jogo, é que a equipe texana entrou nos 12 minutos finais em vantagem no placar.


MANTER BOM DESEMPENHO FORA DE CASA
O Dallas Mavericks foi o visitante mais indesejado da temporada regular. Foram 28 vitórias em 41 jogos. O desempenho foi o melhor da fase de classificação. Apenas o Miami, rival na decisão conseguiu tantas vitórias jogando fora de casa.
Nos playoffs, o Dallas comprovou o bom desempenho jogando longe do Texas. A equipe venceu partidas como visitante em todas as séries da fase decisiva. Contra o Trail Blazers, o Mavericks fechou a série em Portland. Diante do Los Angeles Lakers foram dois triunfos na Califórnia antes de “varrer” os atuais bicampeões. Na final do Oeste, mais um triunfo. Desta vez contra o Oklahoma City Thunder.
Contra o Miami, o Dallas também levou a melhor. No encontro na Flórida durante a temporada regular, vitória do Mavericks. Já na final, o time texano conseguiu reverter uma desvantagem de 15 pontos para ficar com a vitória.


Confira o que o Miami precisa fazer para forçar o sétimo jogo:

LEBRON JAMES MAIS ATIVO
Se o Miami quiser o bicampeonato da NBA precisará de atuações mais consistentes de uma de suas principais estrelas. LeBron fez 86 pontos nos cinco jogos da final contra o Dallas Mavericks. A média de 17,2 por partida na decisão é bem inferior ao desempenho de 26,0 que ele tinha nos playoffs antes do primeiro encontro com o rival do Texas.
Embora já tenha feito um "triple-double" na decisão, James também amargou a pior partida de sua carreira em playoffs. Marcado por Shawn Marion, LeBron fez apenas oito pontos no jogo quatro da série e nenhum deles foi anotado nos 12 minutos finais.
O mau desempenho na parte decisiva dos jogos tem assombrado o camisa 6 do Miami. Foram somente 11 pontos no quarto período dos cinco confrontos da final, média de apenas 2,2.


LIMITAR DIRK NA RETA FINAL DOS JOGOS
Se LeBron tem encontrado problemas para conseguir seus pontos no final das partidas, o mesmo não pode se dizer de Dirk Nowitzki. O alemão assumiu a responsabilidade de conduzir o Dallas nos momentos decisivos e tem criado problemas para a defesa do Miami.
Dirk fez 135 pontos até o momento na série. Apenas Wade (142) fez mais até aqui. No entanto, o desempenho do alemão do Dallas nos momentos decisivos é o diferencial. Dos 27,0 pontos de média que ele tem na final, 10,4 (52 no total) são conquistados nos 12 minutos dos últimos períodos.


VENCER DUELO NA LINHA DE TRÊS PONTOS
Os chutes de longa distância podem ser a chave no sexto jogo da série que define o campeão da temporada. Em todos os cinco confrontos anteriores, o time que teve maior aproveitamento nas bolas de três pontos ficou com a vitória.
O jogo seis será em Miami, palco onde o Heat teve melhor desempenho. Nas duas primeiras partidas foram 20 acertos e marcas superiores às do Mavericks. No entanto, nos três confrontos disputado em Dallas, a equipe da Flórida conseguiu somar apenas 18 e não levou a melhor sobre o rival em nenhum.
Elogiado pelo treinador do Dallas, Mario Chalmers pode ser a chave para o Heat neste quesito. O armador reserva é o líder da série final. Ele foi o responsável por 12 dos 38 acertos do Miami neste tipo de arremesso, incluindo dois espetaculares praticamente do meio da quadra.


MELHORA NO QUARTO PERÍODO
Se o Dallas não tem jogado bem no terceiro período das partidas decisivas, o Miami tem retribuido a gentileza no quarto final. O desempenho de 20,8 pontos nos últimos 12 minutos da série contra o Mavericks é o mais baixo da equipe até o momento.
O rendimento do Miami tem caído durante o andamento dos jogos. O Heat tem média de 25,0 pontos no primeiro quarto. No segundo período, desempenho é de 24,0. Após o intervalo, o time da Flórida registrou 22,0 de média nas cinco primeiras partidas e tem fechado com 20,8.
O Heat entrou vencendo nos 12 minutos finais em quatro oportunidades. Em duas delas, a equipe desperdiçou vantagens significativas. O Miami esteve 15 pontos à frente no segundo jogo e outros nove no quarto encontro.

 MAIOR PRECISÃO DE CHRIS BOSH
Com a queda de produção de LeBron James na decisão, Bosh tem arriscado mais contra a cesta do Dallas. O jogador tem média de 16,6 arremessos nos cinco primeiros jogos da final.
Na temporada regular, o ala-pivô arriscou em média 13,7 chutes por confronto.

Apesar da participação mais efetiva na divisão do número de arremessos e do papel de fiel escudeiro à Wade, Bosh não tem conseguido colaborar com uma boa produção. O rendimento do jogador caiu durante a série. No primeiro jogo ele acertou metade das tentativas. No segundo, o ala-pivô converteu 47% e no seguinte conseguiu apenas 38%.
O quarto jogo foi o pior de Bosh do ponto de vista de aproveitamento. O craque do Miami acertou apenas quatro de suas 16 tentativas. Com 25% de aproveitamento, o jogador anotou 12 pontos e amargou sua pior marca na final. Na quinta partida aconteceu uma evolução, mas foi tímida: 28%.

FONTE: IG ESPORTES

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