Nash, Finley e Nowitzki. Por muito tempo, o Mavs foi chamado de Big D graças ao talento do trio formado por três jogadores que marcaram época na história da franquia. Michael foi sempre uma estrela solitária até receber a companhia de Dirk e Steve, que mais tarde se tornariam estrelas e seriam eleitos MVPs, o canadense pelo Phoenix Suns, e o alemão pelo nosso Mavs. Depois, sem um fiel escudeiro, o 41 cresceu, evoluiu seu jogo e se transformou num dos top 5 da NBA. Isso é importante, temos um franchise-player, um fenômeno, recordista de pontos do time, uma pedra preciosa e, na minha opinião, o maior talento surgido fora dos Estados Unidos em todos os tempos, maior até que Drazen Petrovic. Tudo isso exposto, acho que a próxima etapa é saber o que falta para o Dallas chegar ao tão sonhado título de campeão. Numa conferência tão disputada como a Oeste, duas estrelas na equipe é obrigação. A vinda de Kidd, teoricamente, explicaria meu raciocínio e colocaria o time do Texas num outro patamar. Porém, a temporada está terminando e Avery Johnson, que foi da posição do camisa 2, ainda não conseguiu fazer o cerebral Jason render tudo que ele sabe e pode. Josh Howard é quase uma estrela e Jason Terry tem lampejos de all-star. Sem contar a energia de Stack, a força de Bass e a regularidade de Damp, que cresceu a pós a chegada do carequinha. Porém, se os ingredientes são bons, não se pode dizer a mesma coisa do produto final. Se o Dirk é o Batman, Josh, JET ou Kidd precisam assumir o papel de Robin. Claro que Kidd é o cara para ser a válvula de escape para o alemão, mas o talento de Josh é importantíssimo para o Mavs ir bem nos playoffs. Resta saber se nosso coach conseguirá fazer com que isso vire realidade.
20 de mar. de 2008
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