23 de out. de 2008

As últimas chances?

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A genialidade ainda é a mesma, só que ficou adormecida na temporada passada. Em poucos segundos ele acha alguém livre para arremessar, enterrar ou simplesmente executar uma bandeja com tranqüilidade, sem marcação. A idade pode ser um empecilho para alguns veteranos, já que a parte física começa a dar sinais de desgaste. Entretanto, no basquete, o armador cerebral ainda tem espaço. Para Jason Kidd, os poucos e famigerados jogos com Avery Johnson foram sacrificantes e intermináveis. O sistema do antigo treinador não privilegiava a versatilidade e o potencial do carequinha, hoje com a camiseta de número 2, mas que no começo da carreira era 5, quando foi recrutado pelo MAVS, no início dos anos 90.

Sem contrato garantido para a próxima temporada, Kidd será agente livre no ano que vem, terá de mostrar serviço para o novo comandante Rick Carslile e para o patrão Mark Cuban, que está de olho no craque. Uma boa campanha com o Dallas pode render um novo contrato, com um salário menor que o atual, mas, acima de tudo, a possibilidade de um inédito anel de campeão da NBA, o que Jason quase conseguiu com o New Jersey.

Atuar ao lado do craque Dirk e do all-star e temperamental Josh pode colaborar para que o Mavs e, obviamente, Kidd, cheguem mais longe na temporada. Um terceiro fracasso consecutivo e Kidd terá de buscar o título da NBA em outra franquia, talvez vindo do banco, como fez Sam Cassel com o Boston Celtics, que deixou o papel protagonista e assumiu a função de simples colaborador no banco de reservas.

Aos 30 anos, o genial Nowitzki parece manter a forma de franchise player, mas com quase 100 jogos por torneio, a tendência é que o alemão, principal jogador da história da franquia do Texas, tenha um rendimento menor no decorrer dos anos.


Claro que o nosso 41 em ligeira queda, isso daqui a 2 anos talvez, ainda será melhor que muitos alas de força no auge. O fato é que a nossa geração é boa, mas está começando a chegar perto da data de validade.

Como estamos falando da NBA, a melhor organização esportiva do mundo, em termos técnicos e regulamentares, uma sorte no draft, o que não é fácil, e pronto: não acharemos um novo Dirk, mas poderemos ter mais um coadjuvante, além de Josh Howard e outros que surgirem, para ajudar nosso Batman a conquistar o título antes da aposentadoria.

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